Vocês já perceberam que a sociedade humana é constituída de diversas organizações, as quais fornecem às pessoas sua forma de subsistência. Tudo que necessitamos está permeado por uma organização, ou de produtos, ou serviços, e precisamos disso para conseguirmos atender nossas necessidades diárias como saúde, educação, alimentação. Seu condomínio é mais uma organização presente na sua vida. Então, por que não entendermos como isso se desenvolve na vida condominial?
Historicamente, os condomínios surgem no Brasil, no início do século XX junto ao processo de industrialização, os “arranha-céus”, modelo copiado do exterior e que eram, no início, usados apenas por corporações e, quais com o tempo, passaram a ter um novo destino: a habitação. Seguindo a lógica industrial e urbana, associada à crise no setor agrário e cafeeiro da época, algumas cidades foram as que primeiro se preparam para este novo modelo habitacional: São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas estão nessa lista.
A partir dessa concepção de uma nova organização e com a expansão desse modelo de moradia, leis e regulamentações tiveram que ser criadas e desenvolvidas a partir de então, para que a vida em condomínio pudesse acontecer. Nessa onda, a Administração condominial, hoje em dia cada vez mais profissionalizada, surge para auxiliar os condôminos no cotidiano, e não é por menos! Só quem já foi síndico, ou profissionalmente, como eu que trabalha e ajuda nessa prática, sabe a trabalheira que dá!
O condomínio (em latim: condominium) ocorre quando existe um domínio de mais de uma pessoa simultaneamente de um determinado bem, ou partes de um bem.
Administrar qualquer organização, inclusive seu condomínio, é agir! É ser dinâmico! É tomar decisões compreendendo cinco processos administrativos e que são interligados: o planejamento, a organização, a liderança, a execução e o controle. Parece pouco? Mas não é! Quem faz isso no seu condomínio? Se seu condomínio estiver regulamentado e regularizado, quem é responsável legal por essa tomada de decisão é o Síndico, seja ele síndico profissional ou síndico morador, que muitas vezes é auxiliado por uma administradora.
A função do síndico é árdua! Além de ter que tomar decisões administrativas importantes para o bom funcionamento de seu condomínio, também é cobrado tendo que possuir ou desenvolver habilidades para resolver conflitos interpessoais. E isso é muita coisa! Se você for morador pode pensar: – “Nossa! Não precisa tanto para meu condomínio funcionar.” Se você for síndico: – “Vixi! Estou administrando meu condomínio sem pensar nesses processos administrativos”. Vejam, formalmente ou informalmente alguma coisa acontece na prática diária que, por exemplo, faz com que as contas da área comum sejam pagas, as manutenções sejam realizadas, o lixo seja recolhido, o parquinho seja pintado e por aí vai…Mas como identificar as necessidades de meus condôminos e ter uma administração mais eficiente?
Se você for síndico, pode começar com essa preciosa dica: Pesquise entre seus condôminos quais motivos o trouxeram para morar neste condomínio? Será que ele prioriza segurança? Tranquilidade? Esses dias escutei de uma mãe na escola dos meus filhos que está se mudando de uma casa para um condomínio predial para que seus filhos tenham mais crianças para brincar. Ora, percebam que são vários e distintos os motivos, e por isso, nem sempre é tarefa fácil atender a prioridade de cada família que está no condomínio. Enquanto uns querem mais companhia para os filhos, outros querem fechar suas portas, segurança, sossego e silêncio! Por isso, identificar as necessidades e expectativas dos moradores, é um bom início de planejamento e geraria uma excelente pauta para uma Assembleia.
Ai as assembleias?!… Por isso há importância na participação nas Assembleias condominiais. Para muitos um momento de desperdício de tempo, para outros a possibilidade de alavancar projetos e ideias que trarão benefícios a todos os moradores. Então, porque não fazer desse momento uma oportunidade para conhecer seus vizinhos, suas expectativas, e partilhar idéias?
Temos que concordar em algo, os condomínios vieram para ficar, e cada vez estão se adaptando as necessidades da população, muito mais que apenas para morar, alguns hoje em dia tem o indicativo “clube”, e isso é muito bacana! Vamos falar deles num outro momento. Tudo evolui e se transforma. E, independente do motivo que o levou a morar em condomínio, não podemos esquecer jamais que ele é uma organização criada para lhe acolher, para você sentir seguro e onde partilhará momentos únicos e inesquecíveis com sua família. Além de uma edificação, ele é seu Lar.
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Sobre a autora: Angela Salvadori, formada em Administração, mestre em Educação, sócia da empresa CMPremium e uma incansável entusiasta da vida em harmonia no condomínio.
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