Analisem minha ideia: Imaginem que eu ganhei na loteria. Como alguém pode ter problemas depois de ganhar uma “bolada” dessas? Mas eu preciso decidir onde aplicar esse dinheiro. E então eu me pergunto: Qual é o melhor investimento? Por onde começo? E pronto! Eu tenho um problema a ser resolvido!
Ou ainda outra situação: minha família tem 5 pessoas. Qual o carro mais adequado para o dia a dia e que seja seguro e espaçoso o suficiente para acomodá-los durante uma longa viagem? Outro problema identificado que requer energia para ser pensado e resolvido.
O que quero mostrar e fazê-los perceber é que nem sempre um problema é algo ruim a ser resolvido. Tudo que eu me pergunto, me questiono, que me faz pensar é um problema que busca uma solução.
Em uma gestão condominial, problemas de todos os tipos ocorrem o tempo todo.
Uns são bons, outros nem tanto…
Uma boa gestão, se faz com bons questionamentos, com bons problemas identificados e resolvidos, e por muitas vezes previamente evitados. Mas por que identificar problemas?
Não é melhor deixá-los aparecer para resolver? Numa linguagem moderna: – “deixar rolar!” Nem sempre. Já vimos no texto anterior que a proatividade é fundamental para prever o que não está planejado, mas para isso é preciso estar “antenado”! O que nem sempre acontece, pois sabemos que nem sempre o síndico e demais gestores do condomínio tem dedicação exclusiva ao condomínio, e mesmo que a tenham nem sempre estarão circulando no condomínio, que nem sempre conseguira perceber sozinho.
Quando o problema aparece, ele requer algumas atitudes: diagnóstico, gerar alternativas, tomar decisão e avaliar os resultados. Dessa lista penso que a decisão é uma das mais importantes, pois é ela que irá lhe tirar da zona de conforto, que irá por a prova sua capacidade de resolução, de listar caminhos e alternativas, os analisar os prós e contra. Você escolheu encará-lo e enfrentá-lo! E isso já é um grande passo!
Tem uma história bem popular e que você já deve ter escutado. Para saber se a pessoa é otimista ou pessimista mostre à ela um copo com água pela metade. O otimista irá lhe dizer que está meio cheio; e o pessimista, meio vazio. No dia a dia vamos muitas vezes mudando nossa percepção sobre os “copos com água pela metade”, hora estamos mais animados, horas estamos retraídos e com medo e achando que nada dará certo. Tudo pode influenciar na tomada de decisão de resolução do problema.
Mas lembre-se, profissionalismo acima de tudo. Nossas emoções por vezes nos controlam, mas agir com maturidade, com imparcialidade, com ética e bom senso sempre será a melhor saída.
O que devemos perceber, no fundo, é que um problema pode ser encarado como uma bela oportunidade. E isso é muito mais fácil de ser encarado, pois a oportunidade é uma forma otimista de enfrentar uma dificuldade.
Sobre a autora: Angela Salvadori, formada em Administração, mestre em Educação, sócia da empresa CMPremium e uma incansável entusiasta da vida em harmonia no condomínio.
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